Repórter da Globo News é agredida por parente de preso durante participação em jornal
A repórter Larissa Carvalho, do canal pago #globo news, foi agredida por uma mulher em frente ao presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais, na madrugada desta terça-feira (17). A agressão foi transmitida ao vivo porque aconteceu quando a repórter entrou no ar no jornal “Edição da Meia-Noite”.
Larissa Carvalho falava sobre o tumulto que os detentos do presídio estavam fazendo, ao colocar fogo em colchões. “Nesse presídio aqui, segundo o promotor de execuções penais de Ribeirão das Neves... Aqui os parentes estão gritando neste momento porque houve...”, disse a jornalista.
Neste momento, uma mulher invadiu o link ao vivo, exaltada, gritando, e deu um empurrão na jornalista. A agressora, de camiseta azul, foi contida por um policial e um outro homem antes de ir para cima de Larissa, já caída.
O link ficou travado por alguns segundos e logo em seguida as imagens voltaram ao estúdio. O jornalista que apresentava o “Edição da Meia-Noite” demonstrou preocupação.
“Vocês perceberam que nós tivemos um problema com a nossa repórter e a gente, em algum momento, vai saber se está tudo bem por lá. A gente vai seguir com o jornal. A situação é, obviamente, tensa como a gente viu”, disse.
Minutos depois do ocorrido, Larissa Carvalho entrou novamente no ar para alívio de todos os que estavam assistindo ao jornal e ficaram preocupados com a jornalista.
“Está tudo bem. Foi só um susto, mas está tudo bem”, disse Larissa, ainda nervosa com a situação. A repórter informou que a #agressão partiu da familiar de um preso. O motivo, segundo Larissa, é que os familiares dos presos não concordam com as informações passadas pela Polícia Militar de Minas Gerais de que não há nenhum ferido no tumulto causado pelos próprios presidiários.
O país vive momento de tensão com as rebeliões e mortes de presos que acontecido desde o primeiro dia do ano. Os familiares ficam nervosos diante da possibilidade de verem os presos mortos como já ocorreu em outros presídios.