Ministro revoga decreto de Dilma que beneficiava MTST: 'ela fez no apagar das luzes'

by 24BRASILTVSept. 1, 2017, 9:50 p.m. 582

O Ministro das Cidades, Bruno Araújo, aquele que ficou conhecido por ter dado o voto decisivo na Câmara dos deputados que levou ao prosseguimento do processo de #Impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, revogou uma decisão dada pela petista em seu último dia de #Governo. De acordo com Bruno, o decreto de Rousseff mudava as regras do 'Minha Casa Minha Vida', programa social voltado para pessoas carentes. O decreto beneficiava especialmente o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). De acordo com o Ministro, ele decidiu revogar a decisão da presidente afastada pelo princípio da cautela e por ela ter sido dada no "apagar das luzes". 

Ai todo, 11.250 residências deixaram de ser construídas.

Bruno disse que isso representa apenas 1,5% do 'Minha Casa, Minha Vida'. A medida assinada por Dilma foi chamada na época de "pacote de bondades", pois era considerada populista e sabidamente com possibilidade de ser revogada pelo novo governo. Criação de universidades, aumento do 'Bolsa Família' e outros anúncios fazem parte do tal pacote. Essa concessão de 11.250 casas seriam voltadas para a faixa 1 do programa, que contempla famílias que recebem até R$ 1.800 por mês.

A revogação de Bruno acontece depois que Michel Temer pediu um pente fino nas contas e projetos deixados por Dilma, especialmente aqueles assinados no último mês, quando a petista já tinha praticamente certeza que seria afastada pelo Senado. A presidente recebeu 55 votos, quando nessa etapa eram necessários apenas 41 Senadores para afastá-la.

O alto número seria suficiente até para a sua deposição e é tentando evitar isso que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva começará um trabalho de interlocução com os demais Congressistas, tentando conseguir alguns votos a favor da representante do Partido dos Trabalhadores (PT).

Nos próximos dias, Rousseff precisará apresentar sua defesa. O Senado tem menos de 180 dias para fazer a nova votação, que pode deixar a presidente sem seu cargo e também inelegível por oito anos.  #Dilma Rousseff

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