A taxa Selic caiu e bolsa atinge alta histórica
O Brasil está passando por momentos difíceis na economia desde o início da crise política em 2015. O #Governo vem de uma sucessão de balanços negativos, gastando mais do que arrecada, resultado de um caos institucional nunca antes visto. Existem muitos impasses para aprovação das reformas que reverteriam este quadro, segundo a base governista. Controversas e jogadas políticas ilustram o noticiário diariamente prejudicando a imagem do país mediante aos investidores.
Uma das ações tomadas para equilibrar a inflação foi cortar gradativamente a taxa Selic durante este ano. Ela é responsável pela modulação dos juros aplicados pelos bancos em empréstimos e financiamentos o que causa um efeito direto na valor de empresas que possuem dívidas a longo prazo, ou seja, quanto menor a taxa, menor a dívida e maior é o ativo.
Somente este ano, o Copom (Comitê de Política Monetária) cortou a selic 6 vezes, abrindo o exercício em 13,75% após um 2016 estável sem grandes alterações.
No último dia 8 de setembro, passou a valer a nova taxa de 8,25%, com um corte bastante generoso de 1%. O mercado esperava uma desaceleração na diminuição da Selic e já previam algo em torno 0,75% ou menos, mas a surpresa causou bastante empolgação no mercado financeiro e o próprio comitê já desenha um fim de ano mais otimista que o projetado podendo chegar a 7%.
Desde outubro de 2010 que a bolsa vem numa tendência de queda, se acentuando entre 2013 e 2015. No ano passado, uma onda de reversão começou a dar um novo rumo para o mercado. No último dia 11 de setembro, o pregão fechou com alta de 74 mil pontos, um recorde histórico que causou muito otimismo nos investidores.
O resultado positivo é consequência de vários fatores, como a baixa de #Juros nos EUA, mas dois deles foram cruciais para a quebra dos índices.
São eles:
Corte na Selic
Com o anúncio do último corte na Selic, novas expectativas foram projetadas para o fim do ano gerando um ambiente favorável para investimentos. Além da valorização das empresas, investidores mais conservadores passam a migrar para a renda variável na procura de rendimentos mais consistentes, uma vez que a poupança e tesouro selic passam a render menos.
Prisão de Joesley
A prisão de Joesley Batista, executivo da JBS envolvido na investigação da Lava Jato [VIDEO], fez com que o mercado reagisse imediatamente. Isso porque reforça a ideia de que a justiça está sendo feita e cria uma sensação de segurança a longo prazo, num cenário menos corrupto e mais promissor. #Lava Jato