FGTS: cerca de R$ 43 bilhões foram sacados, informa Michel Temer
Nesta terça-feira (2), o presidente Michel Temer, através de um vídeo divulgado via Twitter, informou aos cidadão brasileiros que foram sacados aproximadamente R$ 43 bilhões de contas inativas no FGTS.
"Ontem encerramos o prazo para os saques nas contas inativas do fundo de garantia. Foi um sucesso. Aproximadamente 43 bilhões de reais repassados aos contribuintes, mais de 25 milhões de brasileiros beneficiados. Uma ação criativa e que deu um extraordinário resultado", disse o presidente em publicação.
O trabalhador, quando inicia um novo contrato de trabalho, uma nova conta de FGTS é criada.
Entretanto, ao encerrar o contrato, a conta gerada se torna inativa. Todavia, caso o contribuinte, de acordo com as regras do FGTS, não esteja habilitado a sacar os recursos ou por algum motivo particular, mesmo tendo direito, não tenha efetuado a retirada, esses recursos ficam na conta inativa rendendo juros de 3% ao ano mais taxa referencial.
Contudo, no dia 26 de maio de 2017 o Senado Federal aprovou a medida provisória 763/2016 que permitia o saque de contas inativas no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Tiveram direito ao benefício todos os trabalhadores que pediram demissão até 31 de dezembro de 2015, ou que não sacaram os recursos em caso de demissão por justa causa. O Objetivo do governo com a medida adotada era de movimentar a economia brasileira que vem combalida após as denúncias de corrupção no governo.
Havia uma expectativa do governo #Michel Temer de que, com a liberação dos recursos dos contribuintes parados nas contas inativas do FGTS, a economia reagiria de forma positiva, frente ao cenário econômico perturbador vivido nos últimos anos no Brasil.
Entretanto, a expectativa tem parecido frustrada, visto que, apesar de os brasileiros terem um dinheiro extra, o índice de inadimplência continua alto e os dados do setor de varejo, que teoricamente seriam os mais beneficiados, continuam desfavoráveis.
Para os analistas, a economia apresentar incerteza e o mercado de trabalho apresentar recuperação fragilizada, são os principais fatores para que a medida adotada pelo governo não surtisse o efeito esperado em relação à melhoria da economia brasileira. #Crise econômica