Robinho é condenado a nove anos de prisão por violência sexual
Uma notícia pegou muita gente de surpresa na tarde desta quinta-feira (23). O jogador de #Futebol #Robinho, do Atlético-MG [VIDEO], foi condenado a nove anos de prisão pelo crime de violência sexual na Itália. A informação foi divulgada pela agência Ansa. A acusação surgiu após um acontecimento envolvendo o jogador dentro de uma boate em Milão no ano de 2013. Na época, Robinho jogava pelo Milan.
Segundo informações do "Corriere dello Sport", o atleta brasileiro teria conhecido a mulher durante um jantar, em janeiro de 2013. O que chama a atenção é que no referido jantar, Robinho estava acompanhado da esposa e de outros amigos.
O abuso teria ocorrido na noite do mesmo dia, porém, a vítima só fez a denúncia alguns meses depois.
Investigadores obtiveram o depoimento da mulher e somente em 2014 Robinho foi chamado pela promotoria. Na época, o Ministério Público teria pedido a prisão do atleta, mas o pedido foi interrompido após a decisão da juíza Alessandra Simion, que alegou que não havia motivos para que o mesmo fosse preso, pois ele não apresentava nenhum risco de reincidência, nem ao menos fuga durante as investigações.
Ainda na época, Robinho [VIDEO] chegou a divulgar uma nota explicando sobre o ocorrido e negou as acusações. Ele explicou que não teve contato com a mulher que o denunciou em Londres. Vale lembrar que Robinho chegou a ser preso no ano de 2009, quando ainda jogava pelo Manchester City, e recebeu livramento após o pagamento de fiança.
O serviço de investigação da coroa inglesa decidiu que nenhuma ação deveria ser tomada e, após alguns meses analisando o caso, decidiu inocentar o jogador.
Para deixar clara sua decisão, o serviço de investigação ainda publicou uma nota dando detalhes sobre tal decisão. A nota dizia que as informações sobre o jogador estariam sendo veiculadas em diversos meios de comunicação de maneira irresponsável, de modo que acabaram sendo republicadas pela imprensa brasileira, sem ao menos qualquer apuração sobre sua veracidade.
Mesmo com a condenação desferida na nona seção do Tribunal de Milão, presidida por Mariolina Panasiti, vale ressaltar que o sistema de Justiça italiano concede vários níveis de recurso e, de acordo com a imprensa do país, o veredito é posto em espera, enquanto todo o processo não é concluído. Até lá, nenhuma sentença será aplicada.
O jogador já se manifestou sobre tal decisão e disse estar muito revoltado, porém, considera-se bem amparado por Deus e por sua família. Ele ainda aproveitou a oportunidade para agradecer àqueles que têm torcido por ele neste momento tão complicado e que sabem da sua verdadeira índole e se sente tranquilo, pois sabe que não praticou nenhum crime.