Mulher é acusada de matar seu bebê ao jogá-lo do sexto andar de um prédio
Segundo informações disponibilizadas pelo site Mail Online, a britânica Gemma Procter, de 23 anos de idade, foi acusada nesta segunda-feira (23) de ter assassinado seu próprio filho de apenas 18 meses de vida. A mulher é suspeita de ter arremessado a criança a partir do sexto andar do prédio onde vivia – crime que ela nega veementemente.
O trágico caso aconteceu no último sábado (21), e teve como cenário o edifício Newcastle House, situado no centro da cidade de Bradford, na Inglaterra. Conforme o relato de vizinhos da ré, Procter estava morando em um dos apartamentos do local juntamente com seu namorado, Luke Green (21), e mais dois filhos – uma menina cuja idade não foi revelada e o bebê Elliot, de um ano e meio.
Uma das testemunhas do incidente, Danuta Tomaszewicz, de 59 anos, afirmou que estava falando ao telefone dentro de sua residência, localizada no primeiro andar, quando olhou para fora e viu o bebê completamente nu caído no chão logo abaixo. De início, a mulher de origem polonesa pensou que se travava de uma boneca, mas logo percebeu que a criança estava se mexendo e tentando recuperar o fôlego.
Desesperada, Tomaszewicz gritou por ajuda. O marido dela, que estava acompanhado de um amigo, desceu apressadamente as escadas do prédio e foi até a rua para prestar socorro.
O residente Andrew Brook (51), que vive no quarto andar do Newcastle House, também presenciou a cena, e prontamente acionou o serviço de emergência britânico. Brook descreveu a visão do bebê caído como "chocante", e notou ainda que a janela do apartamento do sexto andar onde a criança vivia estava aberta.
Enquanto a ajuda estava a caminho, as testemunhas tentaram confortar Elliot, apoiando sua cabeça e conversando com ele. A ambulância que atendeu ao chamado levou cerca de 20 minutos para chegar ao local, mas os esforços dos socorristas não foram suficientes e o menino acabou morrendo.
O caso envolvendo a morte do garoto está sendo julgado no Tribunal da Coroa de Bradford (Bradford Crown Court), e Gemma Procter – atualmente mantida sob custódia – estava chorando alto e profusamente quando foi levada para o banco dos réus na primeira audiência.
O procurador Sajad Chaudhury afirmou diante do juiz que preside as sessões de deliberação que a acusada nega ter sido a responsável pela morte do próprio filho. O advogado disse à corte que o acontecimento foi algo "horrível e traumático para todas as pessoas envolvidas", e pediu que todas as testemunhas que possuem registros gráficos feitos na área do incidente durante os dias que antecederam a morte de Elliot – tais como imagens de câmeras de circuito interno e vídeos de celulares – apresentem o material à polícia, pois qualquer informação, por menor que seja, tem o potencial de ser crucial para analisar o comportamento de possíveis envolvidos no caso, o que pode, por sua vez, levar à conclusão do julgamento. #Inglaterra #Bebê #Europa