O universo não deveria existir, dizem cientistas do Cern
De acordo com os principais pesquisadores [VIDEO] da atualidade, o universo nasceu com a mesma quantidade de matéria e antimatéria, que deveriam ter colidido entre si, aniquilando-se mutuamente. Ou seja, o #Cosmos e tudo que o compreende, como nós, não deveríamos estar aqui.
Porém, como podemos observar, ele existe, e isso é um enigma para físicos de todo o planeta. De acordo com o jornal britânico Daily Mail, há anos cientistas tentam encontrar diferenças entre matéria e antimatéria, no intuito de elucidar esse mistério [VIDEO].
Entretanto, quanto mais pesquisam sobre as propriedades de ambas, mais confusos ficam. Apesar de avaliarem a possibilidade de elas terem magnetismo diferente, estudiosos do #Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), maior acelerador de partículas do mundo, descobriram que a matéria e a antimatéria são idênticas até nessa característica.
Isso aprofundou ainda mais a incógnita do por que o cosmos ainda existe – confira a manchete.
Para melhor compreensão, basta você saber que os átomos normais (matéria) são compostos por núcleos carregados positivamente orbitados por elétrons carregados negativamente. No entanto, a antimatéria é o oposto. Ela é constituída de núcleos negativos e elétrons carregados positivamente, os pósitrons.
As duas propriedades podem ser entendidas como inimigas mortais. Quando se encontraram se matam instantaneamente. O resultado é uma intensa explosão de energia detectável.
Cientistas estão perturbados com o fato de acreditarem que o Big Bang produziu quantidades iguais de ambas.O resultado deveria ser a extinção total da matéria, nesse caso do universo, das estrelas, dos planetas, dos humanos e de tudo que se possa imaginar.
Entretanto, ainda que eles não compreendam este paradoxo, o universo observável é composto principalmente de matéria comum. Todavia, a antimatéria que existiu na mesma proporção, praticamente não foi detectada, e isso atormenta os pesquisadores.
Dr.Christian Smorra, cientista do Cern e líder do estudo, não esconde o espanto com a incoerência observada entre a realidade vivenciada e o resultado científico. “Todas as nossas observações encontram uma simetria completa entre matéria e antimatéria, e é por isso que o universo não deveria existir", declara ao Daily Mail.
Atualmente, cientistas avaliam outras hipóteses na tentativa de justificar este paradoxo. Tudo indica que somos uma anomalia. Talvez não existamos de fato. Todavia, isso não faz diferença. Afinal, estamos aqui. #Descoberta