Braço-direito de Janot desaparece com dados importantes da Procuradoria
Durante uma sessão secreta na CPI da empresa JBS, uma conversa entre o procurador Ângelo Goulart Vilella e o assessor do ex-procurador-Geral da República, #Rodrigo Janot, Eduardo Palella, foi revelada em caráter preocupante. Vilella contou um pequeno trecho de uma conversa com Palella que ocorreu em sua casa, poucos dias antes da delação premiada do dono da JBS, Joesley Batista, vir à tona. Ângelo Vilella já ficou preso por 76 dias na carceragem [VIDEO] da Polícia Federal e está afastado das funções do Ministério Público Federal (MPF), ele chegou a dizer há alguns meses que tem o objetivo de expor Janot.
Segundo o procurador, Palella revelou estar preocupado com uma "caças às bruxas", em referência à chegada de #Raquel Dodge no poder.
O assessor de Janot teria até dito que estariam "tirando esqueletos do armário" para não deixar nenhum tipo de vestígio nos sistemas do Ministério Público Federal.
Antes da delação de Joesley Batista, o procurador Vilella e o braço-direito de Janot, Palella, eram amigos próximos e se encontravam frequentemente fora do local de trabalho. No entanto, a delação dos donos da JBS fez a amizade entre eles acabar.
Ângelo Vilella, que chegou a ser denunciado por corrupção passiva, obstrução de Justiça e violação de sigilo funcional, disse que o assessor de Janot não estaria acreditando que Raquel Dodge iria se assumir como chefe do MPF. Na visão de Palella, #Michel Temer iria sair do poder antes mesmo da chegada da procuradora. No entanto, o assessor estaria tentando se manter preparado caso Dodge realmente fosse assumir, por isso uma "limpeza" estaria sendo feito antes da chegada da nova procuradora.
Ângelo Goulart Vilella disse não saber o que teria sido apagado do sistema do MPF. Logo após ir para a cadeia, o procurador afirmou que a delação da JBS seria uma trama feita por Rodrigo Janot, com o objetivo de derrubar o presidente Michel Temer e evitar a todo custo a chegada de Dodge, que veio para substituí-lo.
Eduardo Palella se pronunciou sobre as acusações do "ex-amigo", ele comentou que a conversa citada é algo "mentiroso" e que seria diversionismo, na tentativa de tirar atenção de fatos que pesam contra si mesmo. Palella enfatizou que durante seus 15 anos no MPF sempre manteve a "ética e correção".
A delação premiada de Joesley Batista mobilizou todo o Brasil [VIDEO]após acometer crimes praticados pelo presidente Michel Temer, o caso causou grande alvoroço nacional.