O Estado matou Kelly Cristina ao dar o direito de 'saidinha' ao seu assassino?
Um dos assuntos trágicos mais recorrentes na mídia nacional nas últimas horas é o assassinato covarde da jovem de somente 22 anos, Kelly Cristina Cadamuro [VIDEO], pelo homicida confesso, Jonathan Pereira do Prado, que já se encontra preso.
Acontece que a moça fazia parte de um grupo que oferecia e pegava caronas via aplicativo do #WhatsApp. É justamente nesse ponto que entra em cena a presença nociva de Jonathan, que se encontrava foragido da Justiça desde março último, conforme informações veiculadas previamente pela #Polícia Civil da cidade de Frutal, localizada no Estado de Minas Gerais.
Aconteceu que o homem em questão anteriormente foi beneficiado pelo conhecido direito de saída temporária, também chamada de “saidinha” e não fez nenhuma questão de retornar ao CPP (Centro de Progressão Penitenciária) de São José do Rio Preto, cidade do interior de São Paulo, de acordo com o que foi explicado pela revista “Veja”.
Sem sombra de dúvidas, o latrocínio (roubo seguido de morte da vítima) foi praticado de forma totalmente consciente, [VIDEO]isso porque o próprio Jonathan, que cumpria pena sob a condenação de ter praticado assalto, falou com todas as letras que solicitou a sua entrada no grupo virtual com o único objetivo de assaltar Kelly, a jovem que ele assassinou, sob a alegação falsa de pedir #carona.
O sujeito em questão já é rodado no mundo do crime, tendo uma ficha corrida preenchida por receptação, furto e também estelionato. Acontece que Prado não foi o único preso após a morte de Kelly, pois mais dois suspeitos, a saber, Wander Luis Cunha e Daniel Teodoro da Silva, os quais estavam de posse de alguns bens subtraídos da moça, foram presos igualmente pelo crime de receptação.
O Brasil parou para chorar a morte de Kelly, que se encontrava sumida desde quarta-feira (1º de novembro), o que foi confirmado pela família da moça posteriormente, a qual relatou que a jovem saiu de São José do Rio Preto e rumou em direção ao município mineiro de Itapagibe, com o intuito de visitar os familiares do namorado.
A estratégia do criminoso foi de ter combinado ir de carona com mais uma mulher até Minas Gerais com Kelly; entretanto, essa suposta mulher desistiu na última hora, resultando que Kelly viajasse sozinha com Jonathan, que era até então um desconhecido para ela.
Na quinta-feira (2), o corpo de Kelly foi localizado em um córrego no interior mineiro, cujo laudo cadavérico indica que a morte da mulher foi por asfixia e estrangulamento, [VIDEO]mas como ela estava sem as calças, as investigações em andamento poderão responder se ela também foi estuprada.
A grande pergunta que não quer se calar é se os legisladores autores de leis no mínimo questionáveis, como a da tal “saidinha”, podem ser considerados culpados, mesmo que indiretamente pela morte de Kelly. Será que o Estado tinha chance de salvaguardar a vida preciosa da moça?
Muitos críticos afirmam que a saidinha temporária do facínora Jonathan, homologada pelo Estado, também condenou a moça cheia de vida à morte. E o leitor o que pensa de tudo isso? Não deixe de dar a sua opinião no espaço abaixo e compartilhar o artigo para que mais pessoas possam entender um pouco mais sobre essa tragédia.