Caso Daniel: suspeitos negam crime e dizem que queriam só deixar atleta nu - Futebol
Os investigadores consideram que os amigos podem ter algum grau de envolvimento no crime. David e Igor foram convidados ao aniversário de Allana e estavam no carro conduzido por Edison Brittes, o "Juninho Riqueza", que colocou Daniel no porta-malas após uma sessão de espancamento. Eles se apresentaram à polícia, mas devem ser ouvidos apenas na quinta-feira (7).
O UOL Esporte conversou com o advogado Robson Domakoski que, junto com Allan Smaniotto, faz a defesa de David e Igor. Domakoski diz que os amigos negam terem participado da surra e assassinato de Daniel e que foram ameaçados por Juninho ao tentarem impedir que o pai de Allana matasse o jogador. Porém, em depoimento na segunda, Allana afirma que os dois amigos participaram, sim, das agressões a Daniel. Uma testemunha-chave do caso também identificou tanto Igor quanto David entre os agressores de Daniel.
David e Igor dizem que estavam na casa da família Brittes quando ouviram uma gritaria vinda do quarto de Cristiana, a esposa de Juninho. Eles afirmam que os convidados da festa se indignaram quando souberam que Daniel havia tentado estuprar a mãe de Allana. Os amigos de colégio da aniversariante dizem que não participaram das agressões.