Crítica: 'O Grinch'
A estreia de “O Grinch” abre oficialmente a temporada natalina deste ano, com uma caprichada adaptação do estúdio de animação Illumination para o popular livro infantil do americano Dr. Seuss. Em sua essência, a versão dirigida pela dupla Scott Mosier e Yarrow Cheney é a mesma contada por Ron Howard com atores de carne e osso, protagonizada por Jim Carrey em 2000: a criatura verde mais rabugenta do reino de Quemlândia irrita-se com os preparativos natalinos de seus vizinhos e trama roubar-lhes o Natal, fantasiado de Papai Noel.
Na era da animação computadorizada, a história do ser verde e peludo retoma seu tom eminentemente infantil, com narração rimada, ambientação colorida e personagens de traços delicados. Alguns personagens secundários novos, igualmente ternos, e uma subtrama envolvendo um plano da pequena Cindy Lou para capturar o Bom Velhinho na noite fatídica, são tentativas de manter o frescor do clássico, mesmo em detrimento do ritmo. Mas qualidades técnicas e artísticas não faltam para distrair os pequenos.