Ídolo do Juventude, Lauro torce por permanência de Winck
Lauro esteve nos melhores momentos do Juventude. O ex-meia se orgulha de ter participado dos três grandes títulos alviverdes, a Série B de 1994, o Gauchão de 1998 e a Copa do Brasil de 1999. Agora preparador físico do sub-17 do Ju, ele vê com tristeza a situação do clube, rebaixado para a Série C do Campeonato Brasileiro com a derrota para a Ponte Preta nessa sexta-feira no Alfredo Jaconi, mas torce pela permanência do técnico Luiz Carlos Winck.
Em entrevista ao Correio do Povo, Lauro afirmou que o momento é para o Juventude aprender com os erros e acredita que olhar para a base será um caminho para deixar logo a Série C. "A gente fica triste. Depois de alcançar um nível de estar na Série B e de lutar para voltar à Série A, como ocorreu no ano passado, cair é algo que entristece. Ainda mais eu, que, além de ter sido jogador, sou muito identificado com o clube", contou Lauro no começo da conversa.
Sobre Winck, Lauro acredita que a história do Juventude na Série B poderia ter sido diferente se o treinador tivesse chegado mais cedo ao clube. “Penso que a permanência dele para o Juventude seria boa. É complicado porque ele é um treinador com mercado, que está crescendo. Ele é um profissional que tem o perfil de usar a base. Eu acompanhei no Alfredo Jaconi a derrota para o Brasil de Pelotas e foi um dos melhores jogos que vi do Juventude no ano. Mesmo perdendo, a torcida ainda saiu acreditando em evitar o rebaixamento. Se tivesse jogado sempre assim, o Juventude não estaria onde está”, analisou Lauro.
E um dos motivos para Lauro confiar em Winck foi justamente o maior aproveitamento da base feito pelo treinador em relação a seus antecessores. O ex-meia disse que o Juventude deve olhar com carinho para os jogadores criados do clube na formação do grupo para assim poder destinar os investimentos em atletas que possam ser protagonistas no time.
“Acredito que a sub-20 do Juventude tem grandes valores que podem chegar ao profissional não apenas para inchar o grupo, mas com qualidade. No sub-17 também tem. Tem a transição para o profissional. Essa transição precisa ser feita para eles ganharem a maturidade. É importante treinar com o profissional no começo do ano para chegar lá em maio ou junho e eles estarem jogando com aqueles atletas que eles olhavam antes. A base vai continuar sendo a sustentação por toda a organização que o clube tem tido. Vi o Juventude crescer muito em termos de organização nesses três que estou trabalhando aqui”, finalizou.