Surto de febre amarela leva o governo de Minas Gerais a decretar situação de emergência
Hoje, 13, saiu no Diário Oficial do Estado um comunicado alertando a população sobre o surto em algumas cidades e decretando estado de emergência por pelo menos 180 dias. São 152 cidades em estado de alerta pela #Doença. É relatado no decreto uma autorização de medidas administrativas necessárias de modo a conter o surto. Pede-se também materiais, aquisição de insumos e contratação de serviços específicos para atender toda a demanda de pessoas em situação de emergência. Ficou autorizado também a contratação de profissionais para o combate à doença, e a formação de um comitê para monitorar os casos. Neste meio tempo poderá haver dispensa de licitação.
Foi divulgado na tarde desta sexta-feira (13) mais um balanço da Secretaria de Estado de Saúde (SES) sobre o surto da febre amarela. Agora, o número de notificações subiu de 110 para 133. O desafio do estado, no momento, é atender essa quantidade de pessoas infectadas, visto que 38 pessoas com a suspeita da doença já vieram a óbito.
Moradores de Caratinga reclamam da dificuldade de encontrar vacinas na cidade. Um deles relatou para o jornal Estado de #Minas a dificuldade. O morador disse que há poucos funcionários trabalhando nos postos de vacinação (pelo tanto de gente que procura pela vacina). Também disse que as vacinações deverão continuar no fim de semana. “Está muito difícil conseguir a vacina. Meu pai mesmo acordou 5h da manhã para vacinar e não conseguiu”, disse Gustavo da Silva de Souza.
O lugar mais afetado é a cidade de #Ladainha, que registrou o maior número de notificações e mortes. Ao menos 29 pessoas foram infectadas pela doença e mais de 12 pessoas morreram. Todos homens na faixa etária de 20 a 60 anos. Já foram vacinadas 5 mil pessoas na cidade, conforme informações da Secretaria de Saúde.
O número de casos notificados e as mortes registradas vêm preocupando a SES, porém a Secretaria acredita que isso será solucionado em breve. Rodrigo Said (subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde) afirma que o caso não é de epidemia e acredita nos esforços que estão sendo feitos a fim de combater a doença.