Morre Natascha, a travesti agredida no fim de 2015 em Curitiba

by 24BRASILTVSept. 1, 2017, 9:46 p.m. 758

Mais uma travesti perde a vida por causa do ódio. No dia 27 de dezembro de 2015, Natascha, de 37 anos, foi agredida por pelo menos três homens no bairro Capão da Imbuia, em Curitiba. Os agressores chegaram de carro e após aborda-la, jogaram gasolina e atearam fogo na vítima.

Socorrida, ela foi encaminhada ao Hospital Evangélico em estado grave, com queimaduras de segundo e terceiro graus, principalmente na parte inferior do corpo e no dorso. As chamas também atingiram bastante a região da cabeça. Natascha então passou por uma cirurgia corretiva no dia 31 de dezembro para que fossem colocados enxertos de pele e a recuperação parecia estável, mas sem previsão de alta. 

Infelizmente, ontem (quarta-feira, 24 de janeiro de 2016) ela faleceu no hospital em que continuava internada, tornando-se mais uma vítima fatal da transfobia a constar nas estatísticas.

As investigações sobre o #Crime continuam em andamento e agora a acusação passa a ser por homicídio doloso. Segundo depoimento de Natascha, entre os agressores estava um ex-cliente, mas ao que parece, a polícia ainda não foi capaz de identificar os suspeitos nem testemunhas que pudessem levar a novas pistas. A instituição não pode oferecer maiores informações por se tratar de uma investigação ainda em aberto.

Só no mês de janeiro deste ano foram contabilizados 56 assassinatos de travestis e mulheres transexuais no Brasil. Nosso país é onde mais se mata travestis e transexuais no mundo, segundo a ONG Transgender Europe (TGEU) - entre janeiro de 2008 e março de 2014 foram registradas 604 mortes.

E como se esse número já não fosse absurdo por si só, o Brasil é também o país que lidera a busca por vídeos com transexuais no site pornô Red Tube, segundo pesquisa divulgada pela página há poucos dias.

De acordo com as informações da página, os termos mais procurados por brasileiros são "travesti" e "shemale" (termo pejorativo em inglês comumente usado no mundo pornográfico para designar travestis) - e quando consideradas outras palavras de uso regional ou menos comuns, como "boneca", o número é ainda maior. Sendo assim, "você tem 89% mais chances de pesquisar sobre transexuais, se vier do Brasil", esclarecem.

Hipocrisia pouca é bobagem. #Casos de polícia

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