Generais 'assustam' cúpula das Forças Armadas após fragilidade da Corte
Conforme vão passando os dias, os grupos intervencionistas vão ganhando cada vez mais adeptos em defesa de uma #Intervenção militar. Esses grupos são fortalecidos por alguns generais [VIDEO], principalmente da reserva, que estão revoltadíssimos com a corrupção política que envolve o Brasil.
A onda de pedidos de intervenção começou com as fortes declarações do #general Antonio Hamilton Mourão. O general comentou, em um evento, que as Forças Armadas estariam de prontidão caso o Poder Judiciário não fosse capaz de expulsar do cargo os políticos corruptos e que só trabalham pelo interesse próprio.
Grupos intervencionistas defendem vários projetos e atitudes para que o Brasil não seja um "infinito refém" nas mãos desses parlamentares envolvidos em esquemas graves de irregularidades.
Os grupos são independentes e possuem o apoio de vários generais. Um dos movimentos pede um "tribunal militar e julgamento por lesa pátria" para os políticos. Outros defendem o fechamento imediato do Congresso Nacional. Alguns querem eleições nos próximos seis meses e tem aqueles que defendem um governo militar provisório para um verdadeiro "limpa" no Brasil.
Uma das coisas que tem feito esses movimentos crescerem é a fragilidade demonstrada pelo Supremo Tribunal Federal, que ao invés de punir os criminosos, fornece a eles meios para se livrarem da cadeia. O caso mais recente foi o do senador Aécio Neves.
Em votação na Corte, a ministra Cármen Lúcia desempatou e deu aval para que o Congresso decidisse pelo afastamento de seus parlamentares. O Supremo perdeu as forças e deixou que os próprios políticos decidissem o seu futuro.
Um grande absurdo na história brasileira. Teve alguns ministros que chegaram a ser contra isso, como é o caso de Edson Fachin, mas ele foi vencido pelo voto da maioria.
Uma manifestação para pedir intervenção militar está sendo organizada para o dia 15 de novembro.
A cúpula das Forças Armadas tem estado preocupada com os dizeres de oficiais que são a favor da intervenção. Há um grande desconforto nos quartéis [VIDEO]. A impressão que se tem é que há uma divisão, onde tem os militares que tentam apaziguar os ânimos e obedecem as normas estipuladas pelos seus superiores e aqueles que querem mudança urgente no Brasil.
Uma hashtag foi criada para divulgar o manifesto do dia 15: ##Dia15PeloBrasil. Na segunda-feira passada (6), já tinha 5 milhões de impressões, conforme detalhou o site da "Revista Sociedade Militar".